julho 17, 2013 Quinta da Caldeirinha Para vos entreter mais um pouco e usando um discurso ligeiro, leve, despretensioso e livre de qualquer manifesto organoléptico, hoje apetece-me dizer-vos que nutro algum carinho pelo outro lado da Beira. Aquela que chamam de Interior e que tempos esteve dividida entre Alta e Baixa. Nutro carinho, não por ser um conhecedor profundo dos seus vinhos, que não sou, mas porque existem pedaços desta terra aquém Serra que aparentemente possuem características muito semelhantes ao Dão e ao Douro. Palavras de quem sabe pouco e que atira muito para o ar.
E este Cabernet Sauvignon, nascido para os lados de Figueira de Castelo Rodrigo, e bebido algures no tempo, foi surpreendente surpresa (perdoem-me o pleonasmo). Vinho que possuía um conjunto de atributos identitários que geralmente reportam-nos para o que chamamos de vinho diferente. Ou porque, basicamente, naquele tal dia, marcou a diferença, captou as atenções e merecidamente foi aplaudido. É, ainda por cima, filho de um Deus menor.
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